Publicado 22/07/2021 20:50
ARRAIAL DO CABO – Pescadores mergulhadores de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, reclamam do número excessivo de armadilhas conhecidas “espinhéis com potes”, usadas no mar para a captura de polvos. Segundo eles, a prática predatória, somada a falta de fiscalização, pode afetar o equilíbrio do ecossistema marinho.
O grupo afirma ainda que, um acordo que está em vigor, firmado junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), prevê uma distância mínima entre as armadilhas e os pesqueiros tradicionais nos costões, como, por exemplo, no trecho entre o Ilhote do Oratório e a Ilha do Francês, na Praia Grande, mas essa distância não estaria sendo respeitada. O descumprimento dessa regra estaria também prejudicando a tradicional pesca de mergulho do animal.
“Já encaminhamos um ofício ao ICMBio, solicitando uma reunião para apresentar a pauta de reivindicações ao chefe da Resexmar [Reserva Extrativista Marinha] o mais rapidamente possível. Nossa preocupação é que a falta de fiscalização, e de ações pontuais para coibir essa prática predatória na área da reserva extrativista, possa afetar o equilíbrio do ecossistema marinho”, pontuou o presidente da Associação da Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, Eraldo Cunha.
O DIA tenta contato com o ICMBio, para saber o que o instituo tem feito para coibir práticas irregulares, como as denunciadas pelos pescadores mergulhadores.
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