Brasília - O ministro da secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, fez um apelo ao diálogo e ao fim da intolerância presente nas ruas, desde que a crise política se intensificou. Segundo ele, não é possível que o país espere “aparecer o primeiro cadáver” para que se diminua a radicalização. Nas últimas semanas, protestos favoráveis e contrários ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff têm ocorrido em diversas cidades do país, e conflitos são registrados em algumas ocasiões.
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Ele citou a radicalização, há duas semanas, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse como ministro-chefe da Casa Civil, cuja nomeação foi suspensa por decisão temporária do Supremo Tribunal Federal. Fazendo um mea-culpa sobre a necessidade de se abrir canais de diálogo, não só do lado da oposição, mas também por parte do governo, Edinho Silva disse que é preciso “construir um ambiente sem intolerância”.
De acordo com o ministro, nenhum dos dois lados pode incentivar confrontos e o governo tem “boa vontade” para promover a pacificação. Ele disse, no entanto, não haver uma agenda fechada de conversas com a oposição.
?Firjan
Dois dias depois de assinar um anúncio pregando o impeachment em alguns jornais do país, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) teve sua sede pichada com a frase ‘Firjan golpista, Dilma fica’. Unidades do Sesi e do Senac também foram alvo. A entidade repudiou o vandalismo e encaminhou as imagens para investigação da polícia.