Por lucas.cardoso

São Paulo - A comandante Jovilde Aparecida Calisctil, que pilotava o helicóptero Bell 407, e morreu na queda da aeronave com os outros ocupantes, tinha mais de 13 anos de experiência em aviação civil e 4.500 horas de voo, segundo a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe). O helicóptero decolou de São Paulo na manhã do domingo, e seguia para Americana, no interior, levando jogadores de tênis para uma competição, quando desapareceu.

Helicóptero perdeu contato na região de Cajamar%2C próximo ao pedágio da Rodovia dos BandeirantesReprodução

Os destroços foram localizados, sem sobreviventes, numa área de mata próxima da rodovia dos Bandeirantes, na região entre Cajamar, na Grande São Paulo, e Jundiaí, no interior. Inicialmente foi divulgado que o helicóptero levava seis pessoas, além da piloto, número depois corrigido para cinco ocupantes da aeronave, mas até a tarde não havia confirmação oficial.

Jovilde havia sido comissária de bordo, chefe de cabine e instrutora de pilotos da empresa Gol, antes de iniciar carreira como piloto e instrutora de helicópteros. Segundo a Associação, ela era habilitada em PCH - Piloto Comercial de Helicóptero, instrutora e checadora de certificação. Atuou também à frente de operações de táxi aéreo para empresas de aviação por asa rotativa em São Paulo. Ela havia lançado um site para auxiliar pilotos de helicópteros.

A Associação de Aeronautas da Gol emitiu nota lamentando a morte da colega. "É com pesar que informamos o falecimento de Jovilde Calisctil, piloto do helicóptero Bell 407, cuja queda foi confirmada na manhã desta segunda-feira. Jovilde foi comissária de voo da Gol e era irmã de nosso colega de empresa e Associação, copiloto Juarez Calistctil", informa.

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