Por gabriela.mattos
Brasília - O governo está fechando o caixa do ano e quer começar 2017 com menos penduricalhos. A observação de um analista em Brasília reflete a pressa do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, que faz seguidas reuniões para encontrar uma saída para o programa de consolidação fiscal, que esbarra no projeto do Regime de Recuperação Fiscal e de renegociação de dívidas dos Estados. O problema é quando a questão sai da área técnica e vai para a política. O projeto aprovado no Congresso e que está nas mãos do presidente Michel Temer é um vexame.
Nada do mesmo
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Eduardo Guardia fez um périplo ontem, mas no encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (Dem-RJ), saiu sem uma solução para a contrapartida dos estados.
Três em um
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Temer pode vetar o projeto que veio do Congresso ou editar um decreto que regulamenta o projeto ou mandar um novo projeto para os parlamentares em fevereiro.
Teste de popularidade
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O presidente Michel Temer mira o Nordeste para melhorar sua imagem. Na segunda viagem à região em duas semanas, falou “nordestês” com populares escolhidos em Maceió.
Interesses convergem
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A aliança do PMDB com PT em torno do projeto de abuso de autoridade continuará firme no próximo ano. A ideia é votar o texto logo em fevereiro. O grupo quer acabar com os “excessos”, como o do juiz Sérgio Moro, na Lava Jato. Para os petistas a questão é cristalina. Não é retaliação, é “estipulação de regras” – para não ter como pena aposentadoria integral dos juízes corruptos.
Sem fogos
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Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na região Metropolitana de Recife, dá um exemplo ao Brasil. Cancelou a festa do réveillon por falta de recursos.
Espera é grande
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As gestantes terão que aguardar 40 dias, no mínimo, para terem acesso aos repelentes que protegem contra o mosquito Aedes Aegypti, que transmite doenças como a chikungunya.
Mais atraso
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O processo de licitação no Ministério da Saúde anda a passos de tartaruga. Como há previsão de recursos após a conclusão do certame, a distribuição vai atrasar ainda mais.
Contrainformação
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Frase que estará nas camisetas dos manifestantes em janeiro: “Lula, o mais brasileiro dos brasileiros. Moro, o mais norte-americano dos brasileiros”.
Salvar o líder
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É do pessoal do PT que pretende demolir a imagem do juiz Sérgio Moro, que pode enquadrar o ex-presidente, que sonha voltar ao Palácio do Planalto.
Cotas para negros
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O governo federal resolveu fiscalizar melhor a veracidade da autodeclaração de cotistas negros em concursos públicos. A segunda portaria sobre a questão foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Ela cria um grupo de trabalho para estabelecer critérios definitivos que orientem as declarações dos concurseiros.
Prazo
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Os integrantes do grupo irão se reunir pela primeira vez até o final de janeiro. A partir desse encontro será definido um cronograma de atividades, cujo trabalho pode se estender por seis meses. Há previsão de prorrogação de mais três meses, para que a polêmica seja definitivamente solucionada.
Quase quieto
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Deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) diz que não vê movimentação para sugestões de nomes para a Liderança do Governo. Só para a primeira vice-presidência da Câmara.
Ponto Final
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Do deputado Paulo Pimenta (PT-RS): “Com o golpe, o Brasil perdeu também respeito pelo Judiciário, a começar pela sua instância máxima, o STF ”.
?Coluna de Leandro Mazzini