Por thiago.antunes
Brasília - Grandes emoções no mundo político-partidário estão previstas nos próximos três dias no Congresso Nacional, com reflexo imediato no Palácio do Planalto. A montanha russa começou pela manhã.
A ministra Cármen Lúcia (STF) homologou 77 delações e o empresário Eike Batista ameaça“abrir o jogo” no esquema de propina que atinge, principalmente, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).
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No meio da tarde, quatro pré- candidatos entraram com um mandado de segurança contra o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Apoiado pelo Palácio do Planalto, Maia é questionado no projeto da reeleição à presidência da Câmara, que pode derrubar o tabuleiro construído até este momento.
Cheiro de queimado
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Caso o Supremo Tribunal Federal conceda a liminar impedindo a candidatura de Maia, o noivado do PSDB com o presidente Michel Temer também muda de patamar.
Noivado
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Os tucanos querem emplacar o deputado Antônio Imbassahy (BA) na Secretaria de Governo, mas a aliança do noivado talvez mude de mão.
Terceira via
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Se o projeto Maia naufragar, Imbassahy poderá aparecer como candidato de consenso. A engenharia é difícil, mas na política nada é impossível.
A sete chaves
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, preparou desde a semana passada a estratégia de segurança para evitar o vazamento das 77 delações da Odebrecht. Apenas ele e dois auxiliares têm acesso direto ao conteúdo dos depoimentos guardados em uma sala-cofre da PGR. Janot já iniciou a análise das delações e deve concluí-la até sexta- feira (3).
Espera
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O PSB está na muda com o retorno das delações ao Ministério Público Federal. O ex- governador Renato Casagrande (ES) disse que é preciso separar quem recebeu ou não propina nas campanhas.
Bye bye
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Deputado Beto Mansur (PRB-SP) se despede da primeira Secretaria com seu projeto da construção do anexo V da Câmara sepultado.
Caminhos
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Bancada do PT discute hoje seu projeto para as eleições da Câmara. Pode entrar na onda e lançar candidato próprio ou apoiar alguém da oposição na quinta-feira.
Pacote
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O governo deve lançar antes do Carnaval um pacote de criação de postos de trabalho com foco na inserção de jovens no mercado.
Fatiamento
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A Comissão de Infraestrutura do Senado foi confirmada para o senador José Maranhão (PB). É o fatiamento a partir das negociações nas eleições para a direção da Casa.
Calmaria
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No Senado Federal, o clima para a eleição da Mesa Diretora marcada para esta quarta- feira é ameno. O favoritismo da candidatura de Eunício Oliveira (CE) não é questionado, mas um grupo de parlamentares discute o projeto do peemedebista. Nesta tarde, eles devem discutir uma proposta para equilibrar o jogo, francamente favorável ao grupo de Renan Calheiros (AL), Eunício e Romero Jucá (RR).
Barquinho
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A reunião foi marcada pelo senador José Medeiros (PSD-MT). Ele afirmou à Coluna que mantém sua candidatura à presidência, apesar da desvantagem e da orientação do seu partido. Medeiros mandou uma carta aos colegas como uma alternativa, mas poucos responderam. Da bancada do PSDB o silêncio foi total, mas ele acha que pode ter votos isolados.
Queda de braço
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Senadores João Alberto (MA) e Valdir Raupp (RO) brigam dentro do PMDB pela segunda vice-presidência do Senado.
Ponto Final
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“Sou a sanidade em pessoa”, do senador Roberto Requião (PMDB-PR) ao analisar as faculdades mentais de colegas.
Coluna de Leandro Mazzini