Por thiago.antunes

Espírito Santo - O Exército abriu procedimento para investigar denúncias de má conduta de integrantes da força-tarefa que atua no Espírito Santo.

Em um dos episódios, os militares teriam recebido propina em troca da liberação de um carro parado numa blitz cujo motorista estava com os documentos vencidos e sinais de ingestão de álcool. Em outro caso, homens, fardados, teriam sido vistos bebendo em um bar na praia de Itaparica, em Vila Velha, e saído do local acompanhado de duas mulheres em veículo militar.

Na nota sobre o procedimento, o Exército diz que “não admite condutas que afrontem seus valores e princípios, sustentáculos da nossa Força”. “Reafirmamos o compromisso com a sociedade brasileira em atuar com ética, transparência, dentro da legalidade”, completa.

A investigação vai ser conduzida pelo Comando do 15º Regimento de Cavalaria Mecanizada, que tem sede na Vila Militar, no Rio. A Força não divulgou informações sobre a identidade e a patente dos militares, além de não esclarecer se eles estão presos.

A força-tarefa, que inclui forças do Exército, da Marinha e da Força Nacional, soma 3,5 mil homens no estado. Cerca de 40% do efetivo da PM ainda está fora do patrulhamento das ruas.  Algumas cidades capixabas cancelaram o Carnaval, entre elas Piúma, Colatina e São Mateus. Em Vitória, Vila Velha e Guarapari, a festa terá segurança reforçada.

Força Nacional nos estados

Nesta segunda, o Diário Oficial trouxe a autorização para o envio da Força Nacional de Segurança Pública para Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Sergipe. A medida é parte dos convênios entre a União e os estados no âmbito do Plano Nacional de Segurança Pública.

As equipes irão trabalhar nos estados por 180 dias “nas ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária, e perícia forense, com o objetivo de reduzir homicídios dolosos, feminicídios, violência contra a mulher, e de combater a criminalidade organizada transnacional, em especial, os tráficos de drogas e de armas". O prazo pode ser prorrogado.

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