Por lucas.cardoso

São Paulo - A ex-mulher do fundador da torcida organizada Mancha Verde, Moacir Bianchi, morto com 22 tiros na última semana, prestou nesta segunda-feira depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo. Também foram ouvidas duas filhas de Bianchi. Segundo o advogado Jonas Marzagão, o depoimento dos parentes é uma questão de rotina para informar detalhes que possam esclarecer quem são os mandantes do crime.

Ex-presidente da Mancha Verde foi assassinadoReprodução / Facebook

“A família saiu confinante no trabalho do DHPP, e espera que o culpado seja preso", disse Jonas Marzagão. "A polícia perguntou o básico, mas nada que os familiares soubessem. Eles não detalharam nada sobre a investigação porque tudo está sob sigilo."

Devem ser ouvidos outros integrantes da torcida e o atual presidente, Anderson Nigro. A polícia investiga se Moacir Bianchi foi jurado de morte, pouco antes de ser assassinado, durante reunião na sede da Mancha Alviverde, na qual o clima estava tenso.

As filhas e a ex-mulher de Bianchi não falaram com a imprensa. Na semana passada a torcida Mancha Alviverde anunciou o encerramento das atividades por tempo indeterminado.

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