Por thiago.antunes

Brasília - Dos mais de 40 deputados recebidos pelo presidente Michel Temer no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 3, nada menos que 24 respondem a processos na Justiça. As acusações contra a bancada fidelíssima ao peemedebista versam sobre falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária, peculato, recebimento de propina, formação de quadrilha, improbidade administrativa e, claro, corrupção.

Apenas 3, dos 47 deputados do PSDB, foram convidados para mais uma da série de reuniões que Temer fará para sepultar a segunda denúncia que o acusa de organização criminosa e obstrução de justiça. 

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Embora Temer tente angariar votos do ninho tucano, deputados da legenda preveem que o placar da primeira denúncia deve ser mantido: ou seja, 21 votos (do PSDB) pela aceitação da denúncia contra o peemedebista.

Sem sucesso

Além de pedir votos contra a segunda denúncia, Temer tenta desativar a operação de partidos do “Centrão” para desestabilizar o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo). Por enquanto, sem sucesso.

Abuso

Relator da proposta que torna mais rigorosa a punição aos crimes de abuso de autoridade, Roberto Requião (PMDB-PR), critica a Câmara pela demora na análise da matéria. “Tem que pôr ordem nas investigações”, defende.

Rito de espera

A lei (de abuso de autoridade) está parada há quatro meses “aguardando despacho do presidente da Câmara dos Deputados”.

Enxurrada de ações

A privatização das empresas que integram o sistema Eletrobras vai desencadear uma enxurrada de ações no Judiciário. As peças jurídicas, já em confecção por sindicatos e partidos de oposição, vão se sustentar principalmente na Lei 10.848/2004, aprovada em 2004 – no início do primeiro governo Lula – que regulamentou a comercialização da energia elétrica.

Burla

Dirigente do Sindicato dos Urbanitários (Stiu), a engenheira Fabíola Antezana resume: “O que existe hoje é uma tentativa de burla na legislação”.

“Nazista”
 
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ) foi recebido sob gritos de “nazista” em recente passagem por Fortaleza e pelo município de Baturité (CE).

Tô fora

O secretário de Educação do Ceará, Idilvan Alencar, foi convidado para participar da audiência com Bolsonaro na Assembleia Legislativa, mas declinou com um breve “tô fora”.

Basta

Deputado major Olímpio (SD-SP) quer dar fim aos casos freqüentes de assédio e atos obscenos. Apresentou projeto que torna crime os atos de importunação ofensiva ao pudor e a dignidade sexual. “Esse ato vem sendo praticado e repetido por esses delinquentes, pois sabem que as lacunas da lei existentes os deixarão impunes e livres, violando a dignidade humana”, diz o deputado.

Efetivo anti-tarados

Em Curitiba, a Guarda Municipal (GM) ampliou o efetivo nos ônibus para combater a ação dos tarados. A chamada Patrulha do Transporte Coletivo já identificou e prendeu dezenas de homens que, pela frouxidão da lei, acabam sendo soltos dias depois da autuação.

Brasil-China

Fundo Brasil-China tem recursos de US$ 20 bilhões para projetos de infraestrutura: US$ 15 bi dos chineses e US$ 5 bi dos brasileiros. Hoje quatro propostas estão em fase final de análise e outras 19 em andamento no Ministério do Planejamento.

Oncologia

O grupo Oncologia D’Or realiza, nos dias 24 e 25 de novembro, no Rio de Janeiro, o V Congresso Internacional - considerado o maior evento privado de Oncologia Clínica da América Latina.

Ponto Final
 
"Não existe plano B ou C, e, sim, plano L, de Lula"

Da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

Coluna de Leandro Mazzinni

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