Por thiago.antunes
Brasília - Com a tentativa de votação da Reforma da Previdência adiada para fevereiro, o Governo investe no Plano B de trabalhar no recesso em interlocução com os indecisos – como a Coluna antecipou. Mas os deputados não esperaram.
Um membro da executiva do PSDB confirma que, ainda que o apoio seja sem ressalvas e que o partido não exija nada em troca, o objetivo é conversar com o relator da PEC, deputado Arthur Maia, para chegar a um “texto mais justo para a transição do modelo antigo para o atual”. Mas Atrhur Maia diz que tudo dependerá de quantos votos o PSDB vai entregar.
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Bate ponto
Nem tomou posse como novo ministro da Articulação Política do Palácio, o deputado Carlos Marun foi tratado ontem como ministro pelos pares. E atuou como tal.
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Ruas travadas
A Reforma foi adiada, mas sindicatos de rodoviários garantem paralisação nacional na terça (19). Querem tirar do trabalho 2 milhões de profissionais. E deixar você a pé.
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Novo$ tempo$
Robson de Andrade, presidente da CNI, tem citado aos pares os avanços do Airbnb – que pressionou hotéis a reverem tarifas – e do Uber, que destronou os taxistas.
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Balança, e mal
A ministra dos Direitos Salariais, ops!, dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, se apegou ao cargo. Saiu do PSDB para manter-se ministra – enquanto tucanos deixam o Governo. Mas a situação não está boa para ela no gabinete presidencial. Tem pedido audiências ao presidente Michel Temer nas últimas semanas, e nada.
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No radar
Quem entrou no radar da Lava Jato foi o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo Décio Oddone. Em 2010 ele foi indicado pela Petrobras para ser vice-presidente de Investimentos da petroquímica Braskem, controlada pela Odebrecht e pela estatal. Foi o responsável pelos aportes e investimentos de mais de R$ 4 bilhões feitos pelo BNDES.
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Ah, Lula...
Em palanque, Lula da Silva já foi melhor com o povo. Causou surpresa a descompostura que passou na plateia de catadores de lixo em ‘ato público’ (eufemismo para comício) em Brasília há dias. Reclamou enquanto discursava, ao ver a maioria gravando vídeo por celular. “falta de respeito!”, soltou.
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Desfile
Um lustrado Rolls Royce desfilou pela Asa Sul ontem e parou na porta do Restaurante Piantella. Era Nelson Piquet – comedido ao volante – que entrou para almoçar.
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Xerifes
Entidades civis e de policiais discutem nas capitais nomes para disputar Governos. No Distrito Federal, é deputado Alberto Fraga (DEM). Em SP, Major Olímpio. E há mais.
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Ex-amigo
Porta-voz das gestões do pai Sérgio Cabral, hoje preso, no Governo do Rio, o deputado Marco Antônio Cabral está revoltado com estudo da Firjan, do presidente Eduardo Eugênio, que sempre elogiou Cabral, mas agora vê maquiagem nos números em estudo.
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Fogo cruzado
“O Governo de Cabral foi o que mais trouxe indústrias e emprego para o Estado. Ganhou dois graus de investimento de Agências de Risco. Gostaria de saber quando vão fazer estudo de como ficar 24 anos à frente da Firjan”, provoca o deputado, em referência à gestão de Eugênio.
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Cenário de guerra
A CNI pegou pesado ao traçar cenários para 2018 no último informe conjuntural. Sobre eleições, concluiu que o debate vai contaminar o ambiente econômico, e que “candidaturas populistas” vão promover um quadro de instabilidade. A entidade indica, entrelinhas, o candidato que apoiará: quem propor continuar as reformas estruturantes.
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Só um golinho
O adiamento da Reforma da Previdência ajudou o desjejum da turma que fez greve de fome por 9 dias num corredor da Câmara. Eles anunciaram o fim do protesto ontem. Mas foram vistos várias vezes com chimarrão na mão durante a semana.
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Mão de obra
A prefeitura de Maricá (RJ) e a DTA Engenharia fecharam protocolo de intenções para priorizar o treinamento e contratação de moradores da cidade para trabalharem no projeto do porto de Ponta Negra, informa o secretário de Indústria, Igor Sardinha.
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Coluna de Leandro Mazzinni