Jair Bolsonaro - Reprodução
Jair BolsonaroReprodução
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Brasília - Após o apóstolo Estevam Hernandes ter dito ao Broadcast Político que o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) precisava ajustar seu discurso por causa de referências ao "ódio", o parlamentar afirmou que também é contra o ódio.

"Nós também somos contra. Aqui é lugar de perdão, é de entendimento, de amor ao próximo, não é lugar para atacar ninguém", disse o deputado, pré-candidato ao Planalto, ao chegar à Marcha para Jesus, em São Paulo, organizada por Hernandes, líder da igreja Renascer, nesta quinta-feira.

Bolsonaro chegou acompanhado do senador Magno Malta (PR-ES), cotado para ser vice na chapa do presidenciável do PSL. "Ele é meu chefe", disse Bolsonaro a jornalistas, apontando para Malta. Os dois se recusaram a falar sobre eleições e Bolsonaro limitou-se a sorrir diante de uma pergunta sobre a possibilidade de Malta ser seu vice. Já o senador disse que estava ali para "marchar para Jesus."

Bolsonaro chegou ao local do evento cerca de cinco minutos após o governador de São Paulo, Márcio França (PSB).

Eleitorado

Mais cedo, o apóstolo Hernandes disse ao Broadcast Político que o deputado federal Jair Bolsonaro terá de ajustar seu discurso para conquistar mais evangélicos. "Alguns posicionamentos dele podem fazer com que realmente ganhe a simpatia dos evangélicos. Agora, existem outros que são antagônicos com os valores cristãos, como a força, talvez o ódio, algumas coisas mais extremistas", disse o apóstolo. 

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