Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aliado político de Jair Bolsonaro, também já fez declarações apresentando uma visão alternativa sobre o nazismo - Fernando Frazão/Agência Brasil
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aliado político de Jair Bolsonaro, também já fez declarações apresentando uma visão alternativa sobre o nazismoFernando Frazão/Agência Brasil
Por Agência Brasil

Brasília - Após encontro com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira que a cooperação mútua entre os dois países pode trazer benefícios para as duas nações. "Israel é a terra prometida e Brasil é a terra da promessa. E o senhor se encabeça a boa gestão desse país para concretizar essa promessa. Israel quer ser parceiro do Brasil nessa empreitada. Entendemos que a nossa cooperação mútua pode render enormes benefícios aos nossos povos, na economia, na segurança, na agricultura, em recursos hídricos, indústria, em todos as esferas da atividade humana", afirmou.

Netanyahu disse que o encontro de hoje é um momento histórico para os dois países. “É a primeira visita de um primeiro-ministro de Israel ao Brasil na história. É difícil crer que não havíamos tido um contato antes porque os laços de amizade podem nos levar a longas distâncias.”

O primeiro-ministro informou que convidou Bolsonaro para visitar Israel para "avançarmos na cooperação e parceria". Bolsonaro aceitou o convite e disse que em março visitará o país junto com um comitiva para tratar de tecnologia, agricultura, psicultura, segurança, Forças Armadas.

Visita

Netanyahu desembarcou no final da manhã de hoje na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, para uma visita de cinco dias ao Brasil. No final da tarde, Netanyahu irá à sinagoga Beit Yaakov para a cerimônia religiosa do shabat. Bolsonaro deverá acompanhar a visita.

No domingo, o primeiro-ministro se reúne com jornalistas, líderes da comunidade judaica e Amigos Cristãos de Israel. Na segunda-feira, segue para Brasília, onde acompanhará a posse de Bolsonaro no dia 1º de janeiro. Ele retorna para Israel de noite.

 

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