Brasília - O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou nesta quarta-feira ao ministério que vai comandar antes das 8h30.
Ele foi empossado pelo presidente Jair Bolsonaro durante as cerimônias desta terça-feira (1º), mas receberá o bastão efetivamente às 10h, durante uma cerimônia de transmissão de cargo no Palácio da Justiça, das mãos de antecessores das pastas que ficarão sob seu comando: Torquato Jardim que comandava, e Raul Jungmann, que respondia pela Segurança Pública.
O local, conhecido como Salão Negro, foi preparado para 400 convidados e mais de 100 jornalistas credenciados. Uma hora antes do previsto, Moro desceu com assessores para conhecer o procedimento da solenidade e confirmar onde ficarão outras autoridades.
A equipe que vai atuar junto com o novo ministro também estará presente. Além do secretário-executivo, Luiz Pontel, segundo posto do Ministério, estão confirmados no grupo de Moro, Mauricio Valeixo, que assume a diretoria-geral da Polícia Federal, Raosalvo Ferreira, na Secretaria de Operações Policiais Integradas, Fabiano Bordignon, no Departamento Penitenciário Nacional, Érika Marena, no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), Luiz Roberto Beggiora, Políticas sobre Drogas, e Roberto Leonel, no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Em entrevistas antes da posse, Moro, que levantou a bandeira contra a corrupção como prioridade de sua gestão, mencionou uma proposta de lei anticrime e uma reorganização da Operação Lava Jato que comandou no período em que exercia a magistratura em Curitiba.
O ministro da Justiça também defendeu o avanço de projeto em tramitação no Congresso que congela bens de organizações consideradas terroristas pela Organização das Nações Unidas (ONU).