Prestamos hoje homenagem ao oficial de nação amiga, Major do Exército Alemão Otto Maximilian, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército que, em 1º de julho de 1968, foi assassinado no Brasil.https://t.co/A3XS7QgXnz pic.twitter.com/YbxMUPeZjJ
— Exército Brasileiro (@exercitooficial) 1 de julho de 2019
Ainda no texto em sua homenagem, o Exército destaca que o major é um "sobrevivente da Segunda Guerra Mundial e das prisões totalitárias soviéticas, cuja vida foi encurtada por um ato terrorista insano e covarde".
Na época em que o major foi morto no Brasil, houve repercussão na imprensa nacional. Ao noticiar o assassinato, na edição de 2 de julho de 1968, a Folha de S.Paulo disse que a "vítima fora condecorada por Hitler quando da ocupação da França e recebera graves ferimentos quando do ataque do Exército soviético a Berlim".
Na nota divulgada nesta segunda-feira, o Exército Brasileiro amplia a homenagem. "Ao mesmo tempo, o Exército Brasileiro também homenageia todos os oficiais de nações amigas que abdicam do conforto de suas terras natais para vir ao Brasil", continua o texto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil chegou a lutar contra os nazistas , combatendo militares do exército comandado por Adolf Hitler. Devido a isso, o posicionamento de prestar homenagem ao oficial, tomado pelo governo Bolsonaro, acaba ganhando tom polêmico.