Membros da Guarda Nacional Bolivariana, apoiados por um grupo de indígenas reservistas do Exército, se sublevaram neste domingo, 22, e roubaram dezenas de armas no Estado de Bolívar, na fronteira com o Brasil.
Após o episódio, o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, disse em sua conta no Twitter, sem oferecer provas, que os envolvidos "foram treinados por paramilitares na Colômbia e receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro".
Segundo Ricardo Delgado, ex-prefeito de Gran Sabana, os insurgentes, que tomaram um comandante como refém, pertencem ao batalhão 513 Mariano Montilla, localizado na cidade de Luepa, que fica na divisa com a cidade brasileira de Pacaraima.
O jornalista Román Camacho disse em sua conta no Twitter que os oficiais tomaram o 5102 Esquadrão de Cavalaria Motorizado em Santa Elena de Uiarén, de onde levaram 112 fuzis AK 103 e munição, além de um caminhão. Depois, assaltaram um posto policial em San Francisco de Yuruaní e levaram nove pistolas e cinco fuzis.
Durante a fuga, os rebeldes passaram por um ponto de controle militar, onde ocorreu um confronto. Um soldado morreu.