Atualmente, com a pandemia do coronavírus no Brasil, fica mais difícil combater outras doenças que existem no país. A dengue, chikungunya, zika, febre maculosa, leptospirose, entre outras, não acabaram. Segundo dados da FGV, 2020 é o ano das enfermidades causadas pelo Aedes aegypti. No Paraná, há 199 mil casos de dengue confirmados e 139 mortes. Além do mosquito, outros riscos também podem ser notados: a quarentena aumentou o lixo doméstico, o que é um prato cheio para ratos e baratas se não tiver o cuidado certo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo estão expostas às doenças causadas por vetores que matam 1 milhão todos os anos.
“O Dia Mundial contra as Pragas é um movimento de extrema importância para o Brasil. Os insetos são vetores de doenças e carregam bactérias, contaminando o ambiente por onde passam o que pode causar infecções diversas. Os hospitais devem ter atenção especial, pois as pragas urbanas podem causar problemas sérios nos pacientes que já estão fragilizados. Se houver presença de pragas urbanas na área hospitalar, o grande perigo é a manifestação de infecções generalizadas, podendo levar os pacientes à óbito”, afirma Carlos Peçanha, Presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Vetores e Pragas Sinantrópicas (FEPRAG).
O manejo integrado de pragas através dos profissionais e empresas controladoras de pragas, devidamente registradas e qualificadas, é fundamental para a prevenção das doenças transmitidas pelos insetos.