Ministro Alexandre de Moraes, do STF - DIVULGAÇÃO/STF
Ministro Alexandre de Moraes, do STFDIVULGAÇÃO/STF
Por Agência Brasil
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou nesta sexta-feira por mais cinco dias a prisão da extremista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter. Ela está custodiada no presídio feminino do Distrito Federal.

Na segunda-feira, Sara foi presa pela Polícia Federal (PF) por determinação do ministro e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação que apura ataques a instituições, como pedidos de intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo.

Winter já foi denunciada pela Procuradoria da República no Distrito Federal pelos crimes de injúria e ameaça ao ministro. A denúncia foi enviada à 15ª Vara Federal de Brasília.

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(FILES) In this file photo taken on September 21, 2018 Brazilian anti-abortion activist Sara Winter, who supports Brazilian right-wing presidential candidate Jair Bolsonaro, poses in Rio de Janeiro, Brazil. - On Monday morning, Sara Winter, a former Femen activist and leader of the far-right group "300 do Brasil", which supports President Jair Bolsonaro, was arrested in Brasilia, along with five other suspects. These arrests were carried out by order of Supreme Court judge, Alexandre de Moraes, as part of an investigation regarding a succession of "undemocratic protests" aimed at the Supreme Court and the Congress. (Photo by CARL DE SOUZA / AFP) AFP
Sara: pose e prisão Reprodução do Instagram
Medo do novo coronavírus Reprodução Twitter
Sara Winter é bolsonarista e fez ameaças a autoridades via web Reprodução/Twitter
Sara Winter Reprodução do Instagram
Sara Winter Reprodução do Instagram
Grupo 300 do Brasil, com a militante bolsonarista Sara Winter à frente Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
Sara Winter Reprodução do Instagram
Sara Winter Reprodução / Redes Sociais


Nesta quinta-feira, a ministra Cármen Lúcia, do STF, negou um pedido de liberdade feito pela defesa de Sara Winter.

Segundo a defesa, houve abuso de poder e ilegalidade na decretação da prisão. Para os advogados, Sara é vítima de perseguição política.

“Se pessoas condenadas por tráfico de drogas podem ser beneficiadas por HC [habeas corpus] para ficarem em prisão domiciliar com seus filhos menores, qual o motivo a ora paciente deverá, duplamente, permanecer encarcerada, se não cometeu crime algum, não é condenada, não é autoridade com foro de prerrogativa, e possui um filho de 5 anos de idade?”, questionou a defesa no STF.

Sara Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.