Renan Silva Sena agrediu enfermeiras durante manifestação em maio - Reprodução
Renan Silva Sena agrediu enfermeiras durante manifestação em maioReprodução
Por IG - Último Segundo

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (27), uma operação para investigar um grupo que fazia propaganda em redes sociais para pedir a intervenção militar e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos alvos da operação é Renan Silva Sena, ex-funcionário do Ministério dos Direitos Humanos, que foi demitido após divulgar vídeo com ofensas a autoridades do Supremo. A operação Estabilidade cumpre três mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), Uberlândia (MG) e Taboão da Serra (SP).

Segundo a PF, a força-tarefa teve início após a publicação de um vídeo realizado na frente do prédio do STF, por dois dos investigados. "Com o aprofundamento das análises, foi possível constatar a participação deles em diversos atos do tipo, inclusive com a arrecadação de fundos para financiar o movimento", disse a PF.

Os envolvidos são investigados por crimes que envolvem questão de Segurança Nacional, por fazerem propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social. As penas para esse tipo de crime variam de 1 a 4 anos de detenção ou reclusão.

Já conhecido das autoridades

Renan Sena é apoiador do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em junho deste ano, ele foi detido pela Polícia Civil por crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo com ofensas contra autoridades e o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Mas, foi liberado após assinar um termo de comparecimento em juízo.

Além disso, Sena também é suspeito de "narrar o vídeo" em que manifestantes lançam fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 13 de junho.

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