Vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro, de acordo com o ministro da Saúde - Reprodução TV Brasil
Vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro, de acordo com o ministro da SaúdeReprodução TV Brasil
Por O Dia
Rio - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou o plano nacional de vacinação contra a covid-19, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto na manhã desta quarta-feira. Com mais de 180 mil mortos pela doença desde o início da pandemia, sendo 964 óbitos apenas nas últimas 24 horas, o general afirmou não entender a "ansiedade" por uma vacina.
"Pra quê essa ansiedade, essa angústia? Nós somos referência em saúde na América Latina e estamos trabalhando", disse. Ele afirmou ainda que as críticas ao governo são decorrentes de "desinformação". "A gente percebe quanta desinformação corre a respeito da capacidade do Brasil em conduzir uma crise", afirmou.
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O plano
Previsto para iniciar cerca de cinco dias após o registro da primeira vacina no País, o plano é considerado "provisório" pela pasta. No primeiro momento, devem ocorrer quatro fases - planejamento, logística ao lado do Ministério da Defesa, execução da vacina no nível municipal e, por último, monitoramento de todo o pessoal vacinado - para vacinar os grupos prioritários: idosos com mais de 75 anos, indosos institucionalizados com mais de 60 anos e indígenas fazem parte da primeira fase.
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O governo prevê o período de 16 meses para a vacinação completa da população brasileira, seguindo critérios de prioridade. Postos de vacinação serão montados nas Unidades Básicas de Saúde e, segundo a pasta, os critérios de divisão e logística serão responsabilidade de cada município.
CoronaVac incluída
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Na apresentação oficial, o governo citou o consórcio Covax, a vacina AstraZeneca/Oxford, Pfizer, BioioiNTech, Moderna, Janssen e a CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida pelo Insituto Butantan no Brasil.
Ainda segundo o plano, o governo já investiu R$ 80,4 milhões para aquisição de 300 milhões de agulhas e seringas, R$ 177,6 mi em custeio da rede de frio, R$ 1,5 bi em crédito extraordinário e R$$ 1,9 bi de encomenda tecnológica.
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* Com informações do iG - Último Segundo