Jair Bolsonaro - Marcos Corrêa/PR
Jair BolsonaroMarcos Corrêa/PR
Por O Dia
Na véspera do Natal, o presidente Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo em redes sociais e dedicou parte dela para atacar o governador de São Paulo, João Doria, defender o armamentismo e para dizer que não se responsabilizará por efeitos colaterais de vacinas contra a o novo coronavírus distribuídas pelo governo.
"Eu não me responsabilizo por ninguém. Afinal, quem tem que se responsabilizar por medicamento não sou eu", afirmou Bolsonaro.
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A transmissão teve aproximadamente uma hora e 20 minutos. E nesse período, Doria foi o alvo preferencial do presidente, mesmo sem mencionar o governador de São Paulo pelo nome, chamando-o, inclusive, de "calcinha apertada".
"Eu quero o cidadão de bem armado. Com o povo de bem armado, acaba essa brincadeirinha de 'vai ficar todo mundo em casa que eu vou passear em Miami'. Pelo amor de Deus. Oh… calcinha apertada! Isso não é coisa de homem. Fecha São Paulo e vai passear em Miami. É coisa de quem tem calcinha apertada. Isso é um crime.", disse Bolsonaro.
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A declaração foi uma menção à viagem que João Doria fez a Miami na véspera de Natal, onde foi flagrado sem máscara em uma loja, em uma atitude contraditória em relação à recomendação que o governador de São Paulo vem fazendo desde o início da pandemia.
O caso viralizou e fez com que o governador de São Paulo divulgasse um vídeo pedindo desculpas. Segundo Doria, a viagem à Flórida foi para atender a duas conferências para as quais ele havia sido convidado.