Ministro Gilmar Mendes - Carlos Alves Moura / STF
Ministro Gilmar MendesCarlos Alves Moura / STF
Por O Dia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu, nesta sexta-feira, dia 25, a urgência nos protocolos para a vacinação contra a covid-19 no Brasil. "Vacinas não possuem ideologia. Sua função científica é salvar vidas, como há tantos anos o fazem", disse em rede social.

Na postagem, o ministro reforçou o fato de que 190 mil vidas já foram perdidas em decorrência da pandemia do coronavírus no Brasil. "A imunização é urgente e deve abarcar todo o país. Devemos confiar nos critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades sanitárias", ressaltou ele.

O Ministério da Saúde ainda não confirmou uma data de início da campanha de vacinação contra a covid-19 pelo Programa Nacional de Imunização. A pasta diz aguardar o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para os imunizantes em teste.

O presidente Jair Bolsonaro, porém, já criticou em diferentes ocasiões a vacina desenvolvida pelo laboratório farmacêutico Sinovac. Na noite desta quinta-feira, durante a tradicional live feita nas redes sociais, Bolsonaro levantou dúvidas sobre a eficácia da vacina chinesa, feita em parceria com o Instituto Butantan.

"A eficácia daquela vacina em São Paulo parece que está lá embaixo, né? Não vou divulgar porcentual aqui, porque se eu errar 0,001% eu vou apanhar da mídia, mas parece que o porcentual tá lá embaixo levando-se em consideração a outra", disse ele. 

Bolsonaro acrescentou que vai comprar vacinas que forem registradas pela Anvisa, mas defendeu a imunização opcional e que, caso ocorra efeito colateral, a população precisa 'ir pra cima' de um governador que queira obrigar a aplicação.

"Não vou assinar isso. Não vou aceitar uma vacina que não está comprovada ainda, que está na terceira fase experimentar. Não vou me responsabilizar. Quem está com pressa que se responsabilize", falou Bolsonaro.

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