
Relatos da esposa do ambulante, Kerlane da Silva Barbosa, a veículos da imprensa não apontam a motivação real da violência. Gerson vendia água e chocolate na estação até o momento em que foi abordado por seguranças terceirizados da empresa Albatroz.
O ambulante será submetido à cirurgia no Hospital Regional de Osasco, pois quebrou o nariz e maxilar durante a agressão. Gerson disse não se lembrar dos detalhes, mas a violência teria acontecido após uma discussão por conta da apreensão da mercadoria. Testemunhas afirmam que mais de 10 seguranças lincharam Gerson. Imagens mostram poças de sague ao redor do ambulante.
A versão dos vigilantes diz que um dos seguranças foi agredidos por Gerson ao tentar apreender a mercadoria. Segundo o boletim de ocorrência, um dos seguranças desferiu um soco no maxilar da vítima para tentar se defender e ao ser golpeado o homem teria batido a cabeça.
A Polícia Civil investiga o caso que foi registrado no 1º Distrito Policial de Carapicuíba como lesão corporal. Gerson estava de saidinha da prisão e vendia produtos no metrô para conseguir comprar alimentos para a família.