A repercussão negativa do governo Bolsonaro esteve relacionada à gestão da pandemia, à crise econômica do Brasil e à violação a direitos humanos - AFP
A repercussão negativa do governo Bolsonaro esteve relacionada à gestão da pandemia, à crise econômica do Brasil e à violação a direitos humanosAFP
Por iG
Brasília - Na tarde desta terça-feira (5), Bolsonaro (sem partido) se reuniu com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para tratar do do início do calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. A reunião não estava marcada na agenda do presidente.

Segundo informações da CNN Brasil, participaram também da reunião os ministros Fábio Farias, da Comunicação, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores. 
Na saída da reunião, Bolsonaro saiu em silêncio e foi vaiado por um grupo de cerca de 20 pessoas, que xingavam Bolsonaro "miliciano", "assassino" e "bandido" e tocavam uma marcha fúnebre em protesto pelas mortes por Covid-19 e a demora para apresentar um cronograma de vacinação. 
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Hoje mais cedo, o Itamaraty confirmou a compra de 2 milhões de doses produzidas na Índia da vacina de Oxford, com data provável de entrega a partir de meados do corrente mês de janeiro.

A vacina, porém, ainda não foi aprovada pela Anvisa. Hoje, representantes da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da AstraZeneca se reuniram com a agência reguladora, mas decidiram por não fazer o pedido emergencial.