O ministro da Saúde, Eduardo PazuelloTânia Rêgo/Agência Brasil
Por O Dia
Publicado 21/01/2021 15:21 | Atualizado 21/01/2021 15:23
Rio - O Ministério da Saúde retirou do ar, nesta quinta-feira (21), o aplicativo TrateCov, que recomendava o 'tratamento precoce' com remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19, como a cloroquina. De acordo com a pasta, a plataforma foi ativada indevidamente. 
“Informamos que a plataforma TrateCOV foi lançada como um projeto-piloto e não estava funcionando oficialmente, apenas como um simulador. No entanto, o sistema foi invadido e ativado indevidamente – o que provocou a retirada do ar, que será momentânea”, diz a nota enviada pelo ministério a imprensa.
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Na tarde desta quinta, o Conselho Federal de Medicina (CFM) chegou a pedir a "retirada imediata do ar" do aplicativo. Segundo o órgão, a plataforma "induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos, assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional e não preserva adequadamente o sigilo das informações", entre outras questões. 
A lista de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 era sugerida pela plataforma a qualquer soma de dois sintomas, mesmo se o paciente não saiu de casa ou teve contato com algum infectado nas duas últimas semanas.
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