Publicado 27/01/2021 20:00 | Atualizado 28/01/2021 16:47
Após passar meses duvidando da eficácia dos imunizantes contra a Covid-19, Jair Bolsonaro mudou radicalmente o tom: esta semana, durante um evento promovido por um banco, o presidente da República afirmou que as vacinas são importantes para que a "economia não deixe de funcionar", além de celebrar que "em breve o Brasil estará entre os países que mais vacinou".
Para entender a alteração no discurso, o jornal O Dia convidou Mayra Goulart, professora de Ciência Política da UFRJ e Coordenadora do Laboratório de Partidos, Eleições e Política Comparada, para uma edição especial do podcast Tá na Rede.
Para entender a alteração no discurso, o jornal O Dia convidou Mayra Goulart, professora de Ciência Política da UFRJ e Coordenadora do Laboratório de Partidos, Eleições e Política Comparada, para uma edição especial do podcast Tá na Rede.
De acordo com a professora, o ajuste ocorreu por pressões de dois grupos: das bases eleitorais evangélicas, que estariam com igrejas vazias por conta da pandemia e, consequentemente, com arrecadação em baixa; e empresários, que demandando a compra de vacinas para imunizar seus funcionários.