Na fala, Bolsonaro informou que autorizou a compra, por um grupo de empresas, de 33 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. Segundo ele, a ideia é que os empresários doem metade das doses para o Sistema Único de Saúde.
"Semana passada, nós fomos procurados por um representante de empresários e nós assinamos uma carta de intenções favorável a isso, para que 33 milhões de doses da (vacina de) Oxford viesse do Reino Unido para o Brasil, a custo zero para o governo. E metade dessas doses, 16,5 milhões, entraria para o SUS e estaria no Programa Nacional de Imunizações, segundo aqueles critérios. E outros 16,5 milhões ficariam com esses empresários, para que fossem vacinados os seus empregados, para que a economia não parasse", revelou.
O presidente disse que simpatizou com a ideia porque "ajudaria em muito a economia ". "Eu quero deixar bem claro que o governo federal é favorável a esse grupo de empresários para levar adiante a sua proposta, trazer vacina para cá, a custo zero para o governo federal, para imunizar então 33 milhões de pessoas. O que puder essa proposta ir à frente, nós estaremos estimulando. Porque, com 33 milhões de doses de graça, ajudaria em muito a economia e aqueles também que por ventura queiram se vacinar", falou.