A dispensa foi publicada no Diário Oficial da União e prevê o gasto de R$2,3 bilhões na compra de doses e insumos - Rômullo Espíndola
A dispensa foi publicada no Diário Oficial da União e prevê o gasto de R$2,3 bilhões na compra de doses e insumosRômullo Espíndola
Por IG Saúde
Rio - O Ministério da Saúde autorizou a dispensa de licitação para compra das vacinas Sputnik V e Covaxin, desenvolvidas em laboratórios da Rússia e Índia, respectivamente. No total, a pasta prevê um investimento de R$2,3 bilhões na compra dos imunizantes e insumos para fabricação.
Ambas - Sputnik V e Covaxin - ainda não possuem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Por isso, mesmo que sejam adquiridas pelo Governo Federal, as doses não poderão ser aplicadas. Somente as vacinas CoronaVac, em parceria do Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a da Universidade de Oxford com a AstraZeneca possuem a certificação.

A medida visa contornar a falta de vacinas contra a covid-19 enfrentada por algumas capitais. Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Campo Grande e Salvador precisaram suspender a campanha de vacinação da primeira dose por falta de vacinas.

Conforme noticiado pelo iG, o Ministério da Saúde iniciou neste mês de fevereiro a compra de 30 milhões de doses das vacinas Sputnik V e Covaxin.