Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça - Marcello Casal JrAgência Brasil
Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida MendonçaMarcello Casal JrAgência Brasil
Por iG
Brasília - André Mendonça, ministro da Justiça, foi contestado por ministros que compõe o Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a informação de que a delegada Érika Marena, que conduziu as investigações da Lava Jato, teria registrado um depoimento de uma testemunha sem ocorrer de verdade. A Polícia Federal, subordinada do ministro, declarou que apuraria acontecimento. As informações foram apuradas pela Folha de São Paulo.   

O planejamento de Marena foi revelado pelos diálogos hakeados dos procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello Júnior. Durante fala, Dallagnol diz que Marena pode “sair muito queimada nessa” e que “pode dar falsidade contra ela”. 

De acordo com o Ministério Público Federal do Paraná, o depoimento em questão foi do acusador Fernando Moura, que em seu depoimento à PF disse uma coisa e depois diante da Justiça negou sua fala. “É natural que possa ter havido questionamentos e especulações, entre os procuradores, sobre terem havido todos os cuidados necessários na colheita do depoimento” pela PF, diz o MPF. 

Em seguida, foi confirmado que “todos os depoimentos do colaborador na Polícia Federal foram tomados com sua presença acompanhada de advogados”.