Publicado 10/03/2021 12:06 | Atualizado 11/03/2021 13:05
Nesta quarta-feira (10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP), para falar pela primeira vez após a decisão do ministro Edson Fachin , do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou todos os processos contra ele. Ao lado de Fernando Haddad e outros integrantes do PT, ele relembrou tempo que passou na prisão e a certeza que tinha de que seria inocentado.
"Tomei a decisão de me entregar porque não seria correto que um homem com a minha história pudesse aparecer na capas de jornais, revistas e na TV como fugitivo. Tomei a decisão de provar minha inocência dentro da sede da PF. Eu tinha tanta confiança do que estava acontecendo no Brasil que tinha certeza que esse dia chegaria. E ele chegou", disse Lula, relembrando os dias na prisão da Superintendência da PF em Curitiba.
"Eu sou o resultado da consciência da classe trabalhadora na política brasileira. Vocês, que estão aqui, foram as pessoas que sempre acreditaram na minha inocência, que estavam e sempre estiveram comigo", continuou o ex-presidente.
"Sou vítima da maior mentira juridica contada em 500 anos de história. Então, se tem um cidadão que tem direito de ter profundas mágoas, sou eu. Mas não tenho. O sofrimento que as pessoas pobres estão passando é infinitamente maior do que o que eu senti", concluiu Lula.
"Sou vítima da maior mentira juridica contada em 500 anos de história. Então, se tem um cidadão que tem direito de ter profundas mágoas, sou eu. Mas não tenho. O sofrimento que as pessoas pobres estão passando é infinitamente maior do que o que eu senti", concluiu Lula.
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