A ideia do governo era fazer mais de 24 milhões de exames RT-PCR até dezembro, mas só 15,63 milhões foram feitos até agora. Imagem Assessoria
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 29/04/2021 13:58
Depois de quase perder milhares de testes para covid-19 por não conseguir distribuí-los antes do prazo de validade, o Ministério da Saúde ainda não conseguiu organizar um plano que garanta o fornecimento de exames a longo prazo. Desde outubro, a pasta promete comprar modelos mais modernos, como testes rápidos de antígeno, mas até agora não há nem mesmo dinheiro reservado para isso.
A maior parte dos exames RT-PCR, considerado "padrão ouro", que ainda estão nos estoques federais (cerca de 2 milhões) deve vencer até o fim de maio. A expectativa da pasta, porém, é distribuí-los antes aos Estados, pois a demanda por diagnósticos tem crescido. Como revelou o Estadão, esses testes estavam prestes a perder a validade a partir de dezembro, quando havia cerca de 7 milhões de kits encalhados - o ministro era Eduardo Pazuello. Depois, os produtos tiveram a vida útil ampliada em quatro meses após aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Gestores do SUS temem que testes já enviados a Estados percam a validade nos estoques dos laboratórios centrais. O ministério, porém, diz que tem acordo com a fabricante para trocar os exames que ultrapassarem o prazo. Há ainda contrato para a Fiocruz produzir mais 4,3 milhões de exames do mesmo modelo a partir de junho.
Especialistas veem falta de política eficiente de uso dos exames Até mesmo o resultado é lento. Segundo dados do ministério, cerca de 10% das amostras levam até 5 dias para serem levadas a um laboratório de análise. Depois, são cerca de 2 dias para divulgar o resultado. Além disso, ideias do governo de criar aplicativos para rastrear contatos de infectados, entre outras, ficaram no caminho.
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O resultado das falhas na estratégia é que o País ainda está longe das próprias metas. A ideia do governo era fazer mais de 24 milhões de exames RT-PCR até dezembro, mas só 15,63 milhões foram feitos até agora. A demanda subiu nos últimos meses e atingiu recorde de 2,42 milhões de exames em março. Em abril, foram 1,61 milhões, mas os dados costumam levar dias até serem consolidargba(242, 242, 242, 0)));background:linear-gradient(#f2f2f2 66%, rgba(242, 242, 242, 0));margin-left:4%;min-height:inherit;margin-right:0;}.relacionadas-content .related figure:after {pointer-events:none;content:"";position:absolute;top:0;left:0;width:100%;height:100%;background:#000;opacity:0;-webkit-transition:opacity .35s;transition:opacity .35s;}.gallery__image-view {margin-bottom:30px;}.relacionadas-content .related figure img {width:100%;display:block;position:absolute;}.relacionadas-content .list-related-widget {-webkit-box-orient:vertical;-webkit-box-direction:normal;-ms-flex-direction:column;flex-direction:column;}.relacionadas-content .related a {display:-webkit-box;display:-ms-flexbox;display:flex;-webkit-box-align:center;-ms-flex-align:center;align-items:center;-webkit-box-orient:horizontal;-webkit-box-direction:reverse;-ms-flex-direction:row-reverse;flex-direction:row-reverse;width:100%;}.relacionadas-content .caption-related {-webkit-box-flex:1;-ms-flex:1;flex:1;}.relacionadas-content .list-related-widget .related + .related {margin:20px 0 0;border-top:1px solid #dfdfdf;padding-top:20px;}.policy-cookies-banner {display:-webkit-box;display:-ms-flexbox;display:flex;-webkit-box-pack:center;-ms-flex-pack:center;justify-content:center;background-color:rgba(64, 64, 64, 0.9);-webkit-box-shadow:0 8px 6px 0 rgba(0, 0, 0, 0.45);box-shadow:0 8px 6px 0 rgba(0, 0, 0, 0.45);overflow:hidden;-ms-flex-wrap:wrap;flex-wrap:wrap;-webkit-box-align:center;-ms-flex-align:center;align-items:center;border-radius:5px;padding:34px;margin:10px;-webkit-box-sizing:border-box;box-sizing:border-box;}.policy-cookies-banner .data-wrap {text-align:center;}.policy-cookies-banner .data-wrap .title {color:#fff;margin-bottom:15px;font-size:18px;letter-spacing:-0.0085rem;}.policy-cookies-banner .data-wrap .description {color:#fff;font-size:13px;letter-spacing:-0.0035rem;line-height:1.4;}.policy-cookies-banner .data-wrap .description a {font-weight:bold;text-decoration:underline;color:#fff;}.policy-cookies-banner .data-wrap + .action {margin-left:50px;}.policy-cookies-banner .action .btn--amarelo {color:rgba(64, 64, 64, 0.9);}@media all and (max-width:727px) {.policy-cookies-banner .flex {-webkit-box-orient:vertical;-webkit-box-direction:normal;-ms-flex-direction:column;flex-direction:column;}.policy-cookies-banner .data-wrap + .action {margin-left:0;margin-top:30px;}.policy-cookies-banner {max-width:310px;}}
A Saúde diz, em nota, trabalhar em programa de testagem da população com exames de antígeno e estar na fase de cotação de preços, mas não apontou prazo e volume a ser adquirido. Também não disse quantos exames RT-PCR vai adquirir. Sobre o prazo para liberar resultados, cita como dificuldades "o tempo de logística no transporte das amostras e reduções de voos" no País, entre outros fatores. "A taxa total de exames liberados em até dois dias, está em 86% e 98% em até cinco dias", diz a pasta.
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