Em seguida, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ressaltou, em tom de ironia, a recomendação de um medicamento para a memória. "Vou indicar ao ex-ministro que tome fosfozol, para melhorar um pouquinho a sua memória. Aparentemente ele está com deficiência de memória", afirmou ele.
A fala de Pazuello foi dada durante seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid para os senadores. "Nunca o presidente da República me mandou desfazer qualquer contrato, qualquer acordo com o Butantan, em nenhuma vez. Gostaria de colocar aqui uma coisa aqui diretamente, ou por documento ou por qualquer um", disse ele.
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Entretanto, no dia 21 outubro do ano passado, Bolsonaro afirmou que mandou cancelar o documento de intenções de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, que foi divulgado no dia anterior por Pazuello em uma reunião com governadores.
No dia seguinte, o ex-ministro apareceu ao lado do presidente em um vídeo, divulgado nas redes sociais, dizendo que era "simples assim, um manda e o outro obedece".
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