Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello na CPI da CovidJefferson Rudy/Agência Senado
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 20/05/2021 15:41
Rio - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado retomou a audiência pública com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, a qual havia sido interrompida por 5 minutos. No retorno, o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), questionou Pazuello a respeito da carta enviada por representantes da Pfizer ao Ministério da Saúde e autoridades do Executivo federal.
Pazuello confirmou que a carta chegou ao Ministério em setembro. Questionado sobre por que a carta não teve resposta, o ex-ministro afirmou que as negociações com Pfizer estavam acontecendo desde abril. "Isso não começou com a carta", respondeu. Pazuello também negou ter tratado sobre a compra de vacinas com o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten - que disse ter encontrado apenas uma vez -, dizendo não saber quais teriam sido as motivações do ex-secretário em procurar a empresa.
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Aziz também questionou sobre uma declaração de Pazuello, que em fevereiro do ano passado afirmou que todas as pessoas acima de 50 anos do Amazonas seriam vacinadas contra covid-19 a partir de fevereiro. Pazuello argumentou que após sua saída do Ministério o fundo feito com a doação de 5% de vacinas doadas por governadores para atender ao Estado foi desfeito, e que a partir daí ele não sabia informar como foi feita a administração.
Na lista dos que ainda devem fazer questionamentos ao ex-ministro há 12 senadores, sendo eles, além de Aziz, Leila Barros (PSB-DF), Zenaide Maia (PROS-RN), Izalci Lucas (PSDB-DF), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre Giordano (PSL-SP), Fabiano Contarato (Rede-ES), Soraya Thronicke (PSL-MS), Roberto Rocha (PSDB-MA), Telmário Mota (PROS-RR), e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Aziz também afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também deverá falar, via remota. No entanto, Aziz disse não ter certeza quanto à participação do senador.
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