O secretário de Segurança Pública afirmou que, além das condenações que Lázaro já tinha, ainda há casos não solucionados em que ele é suspeito de ser o autor. Reprodução
A perita criminal e administradora do Banco de Perfil Genético, Mariana Mota, contou que é possível incluir amostras do DNA de uma pessoa nesse sistema quando há a condenação por crimes graves ou hediondos, como homicídios, latrocínio, sequestro e estupro.
“Nesse banco a gente insere perfis de vestígios de locais de crime e também vestígios coletados de corpos de vítimas, como, por exemplo, vítimas de estupro. E também colocamos perfis genéticos de condenados por crimes previstos na legislação”, explicou.
Em casos de cadáveres, Mariana conta que é possível fazer a coleta casa haja a suspeita de que tenham sido cometidos crimes violentos.
“Aí é possível associar o crime, o vestígio biológico que foi deixado em um local de crime ou no corpo de uma vítima com o perfil de um condenado, de um suspeito ou de um cadáver que cometeu algum tipo de crime”, explicou.
O secretário de Segurança Pública afirmou que, além das condenações que Lázaro já tinha, ainda há casos não solucionados em que ele é suspeito de ser o autor.
“Contando Goiás, DF e Bahia são mais de 30. Temos esses crimes que já são conhecidos: o quádruplo homicídio no DF, a tripla tentativa aqui, o sequestro da família em Goiás e temos outros sete, entre latrocínios, assassinatos, em aberto”, disse.
Após a perícia, o corpo de Lázaro foi liberado, mas nenhum familiar procurou o Instituto Médico Legal até as 7h desta terça-feira (29) para fazer a retirada e sepultamento.
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