Publicado 09/06/2021 12:54
Rio - Os senadores da CPI da Covid aprovaram nesta quarta, 09, os requerimentos de convocação do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e do servidor afastado do TCU, Alexandre Figueiredo Costa e Silva, que elaborou relatório paralelo sobre as mortes de Covid. Terra é apontado como um dos principais idealizadores do “gabinete paralelo”, que orientaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assuntos de saúde durante a pandemia.
Acompanhe a sessão ao vivo:
Na semana passada, vieram a público imagens que mostram Terra participando de uma reunião no Planalto, em setembro de 2020, do suposto gabinete. Terra sentava ao lado de Bolsonaro e teria sido um dos organizadores do evento, que contaram com a participação de outros possíveis integrantes (confira os principais). Na reunião, teria sido discutido o "tratamento precoce", com uso de cloroquina, medicamento sem comprovação de eficácia contra a covid-19.
Ao longo da pandemia, Terra vem defendendo a tese da imunidade de rebanho natural, sem vacina, segundo a qual a população ficaria imunizada a medida que adoecesse com o espalhamento do vírus. Ele também já questionou a eficácia das vacinas.
Além do deputado também foram aprovados os requerimentos de convocação e quebra de sigilo do servidor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa e Silva. O auditor de contas do tribunal é responsável por elaborar um relatório paralelo com informações falsas que mostram que números de mortes por covid-19 foram superestimados.
Os senadores da CPI querem saber se Alexandre teve contatos com o gabinete paralelo, com autoridades do Planalto ou com os filhos e pessoas próximas de Bolsonaro.
O relatório do servidor afastado do TCU foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro para argumentar que a pandemia vem sendo utilizada pelos governadores para conseguirem mais recursos da União.
Além do deputado também foram aprovados os requerimentos de convocação e quebra de sigilo do servidor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa e Silva. O auditor de contas do tribunal é responsável por elaborar um relatório paralelo com informações falsas que mostram que números de mortes por covid-19 foram superestimados.
Os senadores da CPI querem saber se Alexandre teve contatos com o gabinete paralelo, com autoridades do Planalto ou com os filhos e pessoas próximas de Bolsonaro.
O relatório do servidor afastado do TCU foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro para argumentar que a pandemia vem sendo utilizada pelos governadores para conseguirem mais recursos da União.
Outros requerimentos aprovados
Também foram aprovados requerimentos que reclassifica os documentos recebidos na CPI. A partir de agora, só serão considerados sigilosos os que são garantidos por lei: com informações bancárias, fiscais, de segurança nacional e de interesse do estado brasileiro.
Também serão convocados: o secretário de Comunicação Institucional, Felipe Cruz Pedri; o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho, detido em operação policial; a diretora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato; o empresário José Alves Filho; Renato Spallicci, presidente da Apsen Farmacêutica. Também foi solicitado pela CPI uma perícia no sistema do aplicativo TrateCov.
Também serão convocados: o secretário de Comunicação Institucional, Felipe Cruz Pedri; o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho, detido em operação policial; a diretora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato; o empresário José Alves Filho; Renato Spallicci, presidente da Apsen Farmacêutica. Também foi solicitado pela CPI uma perícia no sistema do aplicativo TrateCov.
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