Publicado 03/07/2021 08:18 | Atualizado 03/07/2021 08:19
Brasília - O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de mandado de segurança, que seu depoimento à CPI da Covid seja mantido na próxima quinta-feira, 8.
Em uma publicação no Twitter, Barros afirmou estar sendo "impedido" de exercer sua ampla defesa por "abuso de poder da CPI" para atacar sua honra. "Pedi hoje (ontem) ao STF, por meio de mandado segurança, que mantenha a data de 8 de julho para que eu seja ouvido na CPI da Covid. Alego que estou sendo impedido de exercer minha ampla defesa por abuso de poder da CPI que ataca minha honra indevidamente", disse o deputado federal.
O líder do governo na Câmara recorreu ao STF após a CPI da Covid ter enviado um ofício informando que o seu depoimento seria adiado, com data ainda ser definida. "A alteração da data da oitiva, que em verdade é o cancelamento da oitiva sem qualquer justificação, com a proximidade do recesso, transformará a CPI em um juízo de exceção", consta no pedido feito por Barros ao Supremo.
O líder do governo na Câmara recorreu ao STF após a CPI da Covid ter enviado um ofício informando que o seu depoimento seria adiado, com data ainda ser definida. "A alteração da data da oitiva, que em verdade é o cancelamento da oitiva sem qualquer justificação, com a proximidade do recesso, transformará a CPI em um juízo de exceção", consta no pedido feito por Barros ao Supremo.
Em depoimento à CPI da Covid, no último dia 25, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou o nome do líder do governo ao receber denúncias de um esquema de corrupção nas negociações para a compra da vacina indiana Covaxin. Pelo relato de Miranda aos membros da comissão, o presidente disse que as irregularidades eram "rolo" de Barros.
Em razão dos últimos acontecimentos na CPI, tanto Miranda quanto Barros se tornaram alvo de representações no Conselho de Ética da Câmara. O primeiro virou por conta dos aliados de Bolsonaro, que defendem a perda de seu mandato, enquanto o segundo pela oposição.
A defesa de Barros alega que adiar o seu depoimento à CPI da Covid constitui abuso de poder, de acordo com o mandado de segurança apresentado ao STF. "(Barros) necessita da concessão de medida liminar na medida em que é evidente o prejuízo inestimável que lhe causa cada dia em que não pode se manifestar na mesma arena em que lhe vêm sendo feitas descabidas acusações, vale dizer, na CPI", afirmam.
Em razão dos últimos acontecimentos na CPI, tanto Miranda quanto Barros se tornaram alvo de representações no Conselho de Ética da Câmara. O primeiro virou por conta dos aliados de Bolsonaro, que defendem a perda de seu mandato, enquanto o segundo pela oposição.
A defesa de Barros alega que adiar o seu depoimento à CPI da Covid constitui abuso de poder, de acordo com o mandado de segurança apresentado ao STF. "(Barros) necessita da concessão de medida liminar na medida em que é evidente o prejuízo inestimável que lhe causa cada dia em que não pode se manifestar na mesma arena em que lhe vêm sendo feitas descabidas acusações, vale dizer, na CPI", afirmam.
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