Publicado 09/07/2021 14:57 | Atualizado 09/07/2021 19:26
Chamado de "idiota" e "imbecil" por Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, rebateu ameaças do presidente às instituições e prometeu que haverá eleições em 2022.
"Eleição vai haver, eu garanto", disse o ministro ao colunista Josias de Souza, do UOL. Sobre os ataques de Bolsonaro, Barroso disse; "Eu não paro para bater boca".
Na manhã desta sexta-feira, 9, Bolsonaro voltou alegar que houve fraude na eleição de Dilma Rousseff em 2014. Novamente, o presidente não apresentou provas ou evidências de sua afirmação.
Ele disse, também, que as pesquisas de intenção que mostram Lula (PT) liderando a disputa também são fraudadas "para ser confirmado o voto fraudado no TSE".
A Proposta de Emenda à Constituição que tramita na Câmara dos Deputados sobre a implementação do voto impresso tem alta rejeição e indica não aprovação. Até o momento, 11 partidos se manifestaram de maneira contrária à pauta defendida pelo chefe do Executivo.
Os professores da Faculdade de Direito da UERJ se solidarizam com Barroso, professor titular de direito constitucional desta Casa, em relação aos ataques injustos, irresponsáveis e em linguagem indigna, do presidente da República, em relação à conduta do magistrado na presidência do TSE na defesa da lisura do processo eleitoral pela urna eletrônica.
"E, nesta oportunidade, reafirmamos nosso compromisso inabalável com a democracia, com o Estado Democrático de Direito e com um processo eleitoral que seja conduzido com transparência, como até aqui tem sido verificado, e com a segurança de que todos os candidatos, inclusive os que vierem a ser derrotados, se curvarão à decisão soberana do povo brasileiro."
"E, nesta oportunidade, reafirmamos nosso compromisso inabalável com a democracia, com o Estado Democrático de Direito e com um processo eleitoral que seja conduzido com transparência, como até aqui tem sido verificado, e com a segurança de que todos os candidatos, inclusive os que vierem a ser derrotados, se curvarão à decisão soberana do povo brasileiro."
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