Publicado 23/07/2021 09:00 | Atualizado 23/07/2021 11:17
Em live transmitida nesta quinta-feira, 22, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou atacar as urnas eletrônicas e a dizer que vai "provar" que houve fraude na eleição de 2014 — vencida por Dilma (PT) ante Aécio Neves (PSDB). O chefe do Executivo propôs um desafio: "se urnas são confiáveis, dá um tapa na minha cara".
“Nós queremos é fazer com que o sistema eletrônico de votação seja confiável e ninguém tenha dúvidas do resultado final. Mas por que estão contra? Quem consegue entender? Por que o ministro [do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso] foi para dentro do Congresso Nacional se reunir com lideranças partidárias, dizendo que as urnas são plenamente confiáveis? Se são, dá um tapa na minha cara”, disse.
“Nós queremos é fazer com que o sistema eletrônico de votação seja confiável e ninguém tenha dúvidas do resultado final. Mas por que estão contra? Quem consegue entender? Por que o ministro [do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso] foi para dentro do Congresso Nacional se reunir com lideranças partidárias, dizendo que as urnas são plenamente confiáveis? Se são, dá um tapa na minha cara”, disse.
Segundo Bolsonaro, a ausência da impressão do voto evidencia que as urnas são fraudáveis. Apesar disso, o político, que foi eleito para vários mandatos consecutivos no Congresso e uma vez para a presidência pelo modelo vigente, nunca provou as alegações.
A Câmara dos Deputados analisa desde maio a PEC do voto impresso, por meio de uma comissão especial. No entanto, a expectativa é que o texto não seja aprovado — 11 presidentes de partidos já se manifestaram contra a matéria.
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