No último dia 15, ele realizou uma mentoria para concursos de carreiras públicasJefferson Rudy/Agência Senado
"Ser cidadã(o) é muito mais do que simplesmente votar no dia das eleições de forma passiva: nosso compromisso deve ir além ou nosso destino será comprometido por pessoas incompetentes e inescrupulosas. (...) Votar com consciência permite que não sejamos manipulados pela mídia ou pelas redes sociais", diz o ex-governador na descrição do workshop.
Witzel afirma que o objetivo é criar um movimento para formar novas lideranças políticas e "aperfeiçoar aqueles que assim o desejarem". Segundo ele, os esforços serão grandes, mas os que compreenderem "nosso propósito, participarão de forma ativa deste movimento por um futuro melhor". Apesar de ser grátis, os interessados podem ser colaboradores pagando R$20 ou R$100. A contribuição dá acesso a grupos restritos de discussão.
No dia 30 de abril, o Tribunal Especial Misto (TEM) decidiu pela cassação do mandato de Wilson Witzel, o que levou a perda de seus direitos políticos. Os dois pontos principais da denúncia se referem à requalificação da OS Unir por decisão de Witzel, em 23 de março de 2020, após a organização social ter sido impedida de contratar com a administração pública e ter tido contratos rescindidos para a gestão de unidades de saúde no Rio, por irregularidades no contratos, em setembro de 2019. Outro aspecto da denúncia se refere à contratação da OS Iabas por mais de R$800 milhões para construir e administrar os hospitais de campanha do Rio, sem que a empresa tivesse condições de realizar o serviço.
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