Publicado 02/08/2021 17:34
A Pfizer entregará o total de 17.640.090 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o dia 22 deste mês ao Ministério da Saúde. O aeroporto de Viracopos, em Campinas, em São Paulo, receberá 17 voos vindos de Miami, nos Estados Unidos, entre os dias 3 e 22. Somados aos lotes anteriores, mais de 47,6 milhões de doses terão sido entregues ao Brasil neste ano.
Até então, somente aviões cargueiros da UPS transportavam as vacinas dos EUA para o Brasil, mas com o aumento do número de doses entregues a partir de agosto até o final do ano, aeronaves da Latam também entram nesse novo cronograma logístico.
“A Pfizer passa de uma média de entrega de 1 milhão de doses por semana, para 1 ou 2 milhões de doses por dia. Todo o processo que foi desenhado para o envio dessas doses, o desembaraço aduaneiro ainda nas nuvens implantado pela Receita Federal do Aeroporto de Viracopos, a entrega e distribuição pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) de forma célere, vai ser fundamental a partir de agora”, explica Lucila Mouro, diretora de vacinas da Pfizer Brasil.
Entre o final de agosto e setembro há a previsão da chegada de quase 52,4 milhões de doses – que fazem parte do primeiro acordo firmado no dia 19 de março e que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre deste ano. O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. Ao longo do ano, a Pfizer e BioNTech irão fornecer um total de 200 milhões de doses de vacina ao Brasil para apoiar o combate à pandemia.
As doses do imunizante que estão chegando ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica. As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil.
As doses do imunizante que estão chegando ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica. As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil.
Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos. De lá, as vacinas seguem para os mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país.
Plano logístico
A Pfizer desenvolveu um plano logístico detalhado, bem como ferramentas para apoiar o transporte eficaz, o armazenamento e o monitoramento contínuo da temperatura da vacina contra a covid-19.
Além de toda a estrutura de câmaras frias e ultra freezers instalados nas fábricas, para possibilitar o transporte aos diferentes países, a empresa desenvolveu uma embalagem especial capaz de armazenar a vacina congelada, com uso de gelo seco, que a mantém na temperatura de -60 a -90 graus.
Além de toda a estrutura de câmaras frias e ultra freezers instalados nas fábricas, para possibilitar o transporte aos diferentes países, a empresa desenvolveu uma embalagem especial capaz de armazenar a vacina congelada, com uso de gelo seco, que a mantém na temperatura de -60 a -90 graus.
Nessa embalagem, os frascos podem ser mantidos por até 30 dias, desde que haja troca do gelo seco a cada 5 dias. A temperatura da vacina é constantemente monitorada por um "datalogger", um dispositivo que monitora a temperatura interna da caixa e é acompanhado, via satélite, em tempo real.
As doses somente são distribuídas para os pontos de vacinação se os relatórios emitidos após a entrega demonstrarem que não houve qualquer excursão de temperatura que inviabilize o uso da vacina durante todo o trajeto.
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