Publicado 07/02/2022 14:02 | Atualizado 07/02/2022 14:11
Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, na manhã desta segunda-feira, 7, que a área técnica da pasta "tem discutido" a aplicação da quarta dose da vacina contra a covid-19. Segundo ele, os técnicos do ministério não avaliam administrar a dose no momento, mas, "na prática, seria a dose de 2022".
"A área técnica tem discutido isso. A secretária Rosana (Leite de Melo, secretária extraordinária de enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde) conversou comigo na sexta-feira passada e disse que o grupo técnico ainda não avalia aplicar essa quarta dose neste momento, mas, na prática, seria a dose de 2022. O que nós temos são doses para garantir que as necessárias, recomendadas pelos técnicos, sejam disponibilizadas para a população brasileira", declarou o ministro em conversa com jornalistas.
Vacinação infantil
Nesta manhã, Queiroga também afirmou que, até o dia 15 deste mês, todas as doses para a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra o coronavírus serão distribuídas. "Estamos trabalhando fortemente para antecipar as doses infantis para que os pais exerçam o direito de vacinar seus filhos”, afirmou o ministro.
No Brasil, onde 20 milhões de crianças podem receber o imunizante, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou vacinas pediátricas da Pfizer e a CoronaVac, que devem ser aplicadas em duas doses. "Todas as vacinas foram desenvolvidas em curto espaço de tempo, mas temos que avançar de maneira sustentada trazendo os pais para buscar a imunização, sem obrigá-los", destacou Queiroga.
No Brasil, onde 20 milhões de crianças podem receber o imunizante, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou vacinas pediátricas da Pfizer e a CoronaVac, que devem ser aplicadas em duas doses. "Todas as vacinas foram desenvolvidas em curto espaço de tempo, mas temos que avançar de maneira sustentada trazendo os pais para buscar a imunização, sem obrigá-los", destacou Queiroga.
Pandemia no país
O ministro assumiu, ainda, que há um crescimento no número de casos da covid-19 no país. "Assistimos a um aumento dos casos nessa última semana. Uma maior pressão sobre o sistema hospitalar, mas o número de óbitos não é proporcionalmente grande em relação ao número de casos. Ou seja, o número de casos é muito maior e os óbitos não têm crescido nessa proporção".
Neste domingo, o Brasil registrou 391 óbitos pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Foram contabilizados 59.737 casos positivos no mesmo período. O país já soma 26.533.010 infecções e 632.193 mortes causadas pelo vírus desde o início da pandemia. O estado de Goiás não registrou dados neste domingo por problemas no sistema.
*Com informações da Agência Brasil
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