Publicado 27/02/2022 20:08 | Atualizado 28/02/2022 11:18
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste domingo (27), que ligou para o presidente russo Vladimir Putin e conversou sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. A declaração foi dada durante entrevista coletiva à imprensa dentro do Forte dos Andradas, em Guarujá, no litoral de São Paulo, onde o presidente e sua comitiva estão hospedados para passar o feriado de Carnaval. Entretanto, posteriormente, o Itamaraty negou que a conversa tenha acontecido e informou que o presidente estava se referindo a viagem que fez à Rússia.
Ainda segundo Bolsonaro, o Brasil deve adotar uma posição de "cautela" em relação ao conflito. "Nossa posição tem que ser de bastante cautela. Não podemos, ao tentar solucionar um caso, que é grave, ninguém é favorável a guerra em nenhum lugar do mundo, trazer problemas gravíssimos para toda a humanidade e para nosso País também, que está nesse contexto", afirmou.
Ao ser questionado sobre os impactos do conflito sobre os preços dos combustíveis, Bolsonaro afirmou que o aumento no barril do petróleo afeta todos os países. "A paz é o melhor caminho para que nós fiquemos livre de uma alta considerada no preço dos combustíveis. Nós e o mundo todo."
Ao ser questionado sobre os impactos do conflito sobre os preços dos combustíveis, Bolsonaro afirmou que o aumento no barril do petróleo afeta todos os países. "A paz é o melhor caminho para que nós fiquemos livre de uma alta considerada no preço dos combustíveis. Nós e o mundo todo."
Entenda o conflito
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
O conflito na Ucrânia pela Rússia teve início nesta quinta-feira, 24, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar a entrada de tropas militares no país do leste europeu. A invasão culminou em ataques por ar, mar e terra, com diversas cidades bombardeadas, inclusive a capital Kiev, que já deixou mais de 130 mortos e mais de 300 feridos. Essa é a maior operação militar dentro de um país europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
A ofensiva provocou clamor internacional, com reuniões de emergência previstas em vários países, e pronunciamentos de diversos líderes espalhados pelo mundo condenando o ataque russo à Ucrânia. Em razão da invasão, países como Estados Unidos, Reino Unido e o bloco da União Europeia anunciaram sanções econômicas contra a Rússia.
A invasão ocorreu dois dias após o governo russo reconhecer a independência de dois territórios separatistas no leste da Ucrânia - as províncias de Donetsk e Luhansk. Com os ataques, Putin pretende alcançar uma desmilitarização e a eliminação dos "nazistas", segundo o presidente russo.
Outros motivos de Putin pela invasão na Ucrânia se dão pela aproximação do país com o Ocidente, com a possibilidade do país do leste europeu fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar internacional, e da União Europeia, além da ambição de expandir o território russo para aumentar o poder de influência na região.
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