Publicado 15/07/2022 17:32 | Atualizado 15/07/2022 17:44
O policial militar Fabiano Junior Garcia, que matou oito pessoas (mãe, irmão, esposa, dois filhos, enteada e dois desconhecidos) na madrugada desta sexta-feira (15) gravou um áudio explicando os crimes. Ainda não se sabe se a mensagem foi enviada antes, durante ou depois dos assassinatos, cometidos nos municípios de Toledo e Céu Azul, Paraná.
O PM começa a gravação fazendo um pedido de desculpas aos gritos, mas depois baixa o tom de voz e segue falando ofegante. Ele conta que a esposa demonstrava interesse em terminar o relacionamento, por não conseguir lidar com seu jeito. “Entrei nesse maldito desse jogo, para mim, maior válvula de escape para a depressão e me distanciei dela [esposa]”, disse Fabiano.
Além disso, o policial afirmou que já não conseguia mais lidar com um problema da mãe e que tinha dificuldades financeiras. O agente se matou depois dos assassinatos.
Um inquérito policial foi instaurado nas delegacias de ambas as cidades. Perícias foram realizadas nos locais e equipes de investigação trabalham na coleta de informações e nas diligências para concluir o caso.
A Polícia Militar do Paraná lamentou o ocorrido e disse que o agente, que trabalhava no 9° Batalhão, em Toledo, não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos. Ele atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.
Segundo a instituição, desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa Prumos, que oferece atendimento psicológico e social aos militares e dependentes, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares.
Entenda o caso
O PM começa a gravação fazendo um pedido de desculpas aos gritos, mas depois baixa o tom de voz e segue falando ofegante. Ele conta que a esposa demonstrava interesse em terminar o relacionamento, por não conseguir lidar com seu jeito. “Entrei nesse maldito desse jogo, para mim, maior válvula de escape para a depressão e me distanciei dela [esposa]”, disse Fabiano.
Além disso, o policial afirmou que já não conseguia mais lidar com um problema da mãe e que tinha dificuldades financeiras. O agente se matou depois dos assassinatos.
Um inquérito policial foi instaurado nas delegacias de ambas as cidades. Perícias foram realizadas nos locais e equipes de investigação trabalham na coleta de informações e nas diligências para concluir o caso.
A Polícia Militar do Paraná lamentou o ocorrido e disse que o agente, que trabalhava no 9° Batalhão, em Toledo, não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos. Ele atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.
Segundo a instituição, desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa Prumos, que oferece atendimento psicológico e social aos militares e dependentes, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares.
Entenda o caso
O policial militar Fabiano Junior Garcia, 37, matou oito pessoas, seis da própria família e duas escolhidas aleatoriamente, no início da madrugada desta sexta-feira, 15, em Toledo e Céu Azul, municípios da região oeste do Paraná. Antes de cometer os assassinatos, Fabiano trabalhou normalmente, de acordo com a PM.
O agente matou dois filhos, um menino de 4 e uma menina de 8 anos, uma enteada de 12 anos, a esposa, a mãe, um irmão, além de duas pessoas desconhecidas que estavam na rua, uma de 17 anos e outra de 19 anos.
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