Publicado 29/07/2022 12:04
O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira, 29, a primeira morte por varíola de macaco no país. O óbito foi em Uberlândia, Minas Gerais, e o paciente era um homem com imunidade baixa. Atualmente, o Brasil tem 978 casos confirmados da doença em 15 estados e no Distrito Federal.
A pasta ainda informa que os outros casos foram confirmados em Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).
Nesta sexta a Prefeitura de São Paulo confirmou o registro de três casos de varíola dos macacos (monkeypox) em crianças no município. São as primeiras notificações no público infantil, conforme informou a Secretaria Municipal da Saúde, todas estão em monitoramento, sem sinais de agravamento.
A varíola de macaco foi declarada uma emergência de saúde global pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Este é o nível mais alto de alerta com o objetivo de tentar conter o surto da doença, que afetou quase 17 mil pessoas em 74 países.
"Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional", disse o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva, afirmando que o risco no mundo é relativamente moderado, exceto na Europa, onde é alto.
Tedros explicou que o comitê de especialistas não conseguiu chegar a um consenso e permaneceu dividido sobre a necessidade do nível mais alto de alerta. Em última instância, a decisão cabe ao diretor-geral. "É um apelo à ação, mas não é o primeiro", disse Mike Ryan, chefe de emergências da OMS, que esperava que o alerta leve a uma ação coletiva contra a doença.
Desde o início de maio, quando foi detectada pela primeira vez fora dos países africanos onde é endêmica, a doença afetou mais de 16.836 pessoas em 74 países, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA em 22 de julho.
Tedros explicou que o comitê de especialistas não conseguiu chegar a um consenso e permaneceu dividido sobre a necessidade do nível mais alto de alerta. Em última instância, a decisão cabe ao diretor-geral. "É um apelo à ação, mas não é o primeiro", disse Mike Ryan, chefe de emergências da OMS, que esperava que o alerta leve a uma ação coletiva contra a doença.
Desde o início de maio, quando foi detectada pela primeira vez fora dos países africanos onde é endêmica, a doença afetou mais de 16.836 pessoas em 74 países, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA em 22 de julho.
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