Publicado 19/11/2022 16:28 | Atualizado 19/11/2022 17:03
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou neste sábado, 19, que é contra a transferência imediata do ex-deputado Roberto Jefferson para um hospital particular. Ele está preso há quase um mês em Bangu 8, na zona Oeste do Rio.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, disse ao Supremo Tribunal Federal, que a transferência só deve ser autorizada se o presídio não tiver estrutura para tratar o ex-parlamentar.
A PGR sugere que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio entregue com urgência um laudo médico que "aponte a capacidade ou não do hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis diante do atual estado de saúde".
Um médico, chamado pela família de Jefferson, esteve em Bangu 8 para uma consulta. Ele sugeriu a internação do ex-deputado e passou uma longa lista de exames laboratoriais e radiológicos. O laudo foi anexado ao pedido de transferência enviado pela defesa ao STF.
Um médico, chamado pela família de Jefferson, esteve em Bangu 8 para uma consulta. Ele sugeriu a internação do ex-deputado e passou uma longa lista de exames laboratoriais e radiológicos. O laudo foi anexado ao pedido de transferência enviado pela defesa ao STF.
Os advogados alertam para o risco de trombose e colangite (inflamação das vias biliares). "É necessário que seja adotada uma medida de urgência para preservar a sua vida", diz um trecho do pedido.
Antes de voltar para Bangu, Jefferson foi colocado em prisão domiciliar justamente por causa do quadro de saúde. Quando passou a primeira temporada preso, ele chegou a ser transferido para o Hospital Samaritano Barra, de onde gravou um vídeo com ataques ao ministro Alexandre de Moraes.
O ex-deputado voltou a ser preso após ataques misóginos à ministra Cármen Lúcia, e por ter jogado granadas e atirado contra policiais federais que tentavam cumprir a ordem de prisão contra ele.
Antes de voltar para Bangu, Jefferson foi colocado em prisão domiciliar justamente por causa do quadro de saúde. Quando passou a primeira temporada preso, ele chegou a ser transferido para o Hospital Samaritano Barra, de onde gravou um vídeo com ataques ao ministro Alexandre de Moraes.
O ex-deputado voltou a ser preso após ataques misóginos à ministra Cármen Lúcia, e por ter jogado granadas e atirado contra policiais federais que tentavam cumprir a ordem de prisão contra ele.
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