Lula sofre pressão para nomeação de futuros ministros Nelson Almeida/AFP
Publicado 28/11/2022 07:35 | Atualizado 28/11/2022 07:37
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retoma sua agenda de trabalho nesta segunda-feira, 28, em Brasília. Durante sua estadia na capital federal — ele deve ficar até sexta-feira, 2 —, o petista enfrentará alguns desafios decisivos para que consiga bancar as promessas de campanha em seu governo, em 2023.
Esta semana, espera-se que Lula nomeie os integrantes do grupo de trabalho da Defesa na equipe de transição e também comece a indicar os seus futuros ministros, principalmente da Fazenda e da articulação política. Até o momento, o nome que está sendo o mais cotado para o Ministério da Fazenda é o de Fernando Haddad (PT). O ex-prefeito de São Paulo foi no avião com Lula e Janja até Brasília. Apesar do petista estar sofrendo pressão nas últimas semanas para que realize a indicação dos nomes o mais rápido possível, as nomeações podem ficar para dezembro.

Na manhã desta segunda, o presidente eleito se reunirá com o vice-presidente eleito e coordenador da transição Geraldo Alckmin (PSB), às 11h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Já a partir de quarta-feira, 4, Lula irá receber relatórios com diagnósticos elaborados pelos 31 grupos técnicos da transição. Um dos grandes desafios do petista nesta semana será capitanear as negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) fura-teto.

Nas primeiras quatro semanas após sua eleição, o petista privilegiou compromissos públicos internacionais. O Lula também precisou adiar a ida à Brasília por ter realizado um procedimento médico na laringe no dia 20 de novembro — por recomendação médica ele precisava poupar a voz.

O petista ainda participará de diversas reuniões internas no CCBB, nesta segunda-feira. Há uma grande preocupação do governo eleito com o aumento de casos de covid-19 no país.
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