Mario Moreira é doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do ParanáDivulgação/Fiocruz
Publicado 05/01/2023 10:30 | Atualizado 05/01/2023 10:32
Rio - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já tem um novo presidente em exercício depois de Nísia Trindade deixar a cadeira para ocupar o cargo de ministra da Saúde. O escolhido é Mario Moreira, doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná. Ele integra os quadros da centenária instituição desde 1994.
Moreira seguirá no comando da fundação até 2 de abril deste ano. De acordo com publicação feita no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira, o período visa recobrir o tempo necessário para a realização do processo eleitoral interno para a presidência do órgão, cuja sede fica em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.
A ida de Nísia para o Ministério da Saúde, sendo a primeira mulher a ocupar a chefia da pasta, foi divulgada no último dia 22 por Lula. Ela tomou posse na última segunda-feira, 2.
Nísia estava no comando da Fiocruz desde 2017, também enquanto primeira mulher a presidir a fundação. Ela é doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj - atual Iesp) e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, 1980). 
Nísia liderou as ações da Fiocruz no enfrentamento da pandemia, como a criação de um novo Centro Hospitalar no campus de Manguinhos e o aumento da capacidade nacional de produção de kits de diagnóstico e processamento de resultados de testagens. Em sua gestão, a fundação tornou-se referência para a Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas para o diagnóstico de Covid-19.
Conheça Mario Moreira
Na Fiocruz desde 1994, Mario é doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná, com estágio doutoral na Universidade de Coimbra, em Portugal, mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e em Gestão de Tecnologias e Inovação pela Universidade de Sussex, no Reino Unido.
Ele também é especialista em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas. Em 2017, tornou-se vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, cargo que passou a ser de diretor-executivo no último ano.
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