Ministro critica Zema por dizer que governo se vitimizou durante atos golpistas

Paulo Pimenta afirmou que a postura do governante de Minas Gerais "não contribui" para a reconstrução do país

Pimenta se manifestou por meio de sua rede social nesta segunda-feira, 16Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 16/01/2023 18:52
Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta (PT), chamou de "insinuações sem base" as declarações dadas pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), nesta segunda-feira, 16.

Zema disse que governo federal pode ter se feito de "vítima" ao fazer "vista grossa" para os atos de vandalismo que depredaram a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

"Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizessem de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão dizer se foi isso", disse Zema em entrevista à Rádio Gaúcha.

Pimenta afirmou nas redes sociais, que a postura do governante de Minas Gerais "não contribui" para a reconstrução do país.
"Não contribui o governador de um estado importante como MG fazer insinuações sem base, tentando culpar a vítima, com a teoria da conspiração que levou muitos golpistas a ventilar fake news sobre "infiltrados" e coisas desse tipo. Queremos diálogo sério pela reconstrução do Brasil", disse o ministro.
O governador de Minas Gerias criticou ainda a detenção dos golpistas que estavam "se manifestando de forma ordeira".

"Você confundir um cidadão de bem com um depredador é erro gravíssimo. Que se puna essas pessoas que fizeram o vandalismo. Agora, estender isso a esses que estão se manifestando de forma ordeira, é uma situação muito distinta", opinou Zema.
Atos golpistas
Os atos em Brasília deixaram um rastro de destruição ao vandalizar o patrimônio público, artístico, histórico e arquitetônico brasileiro. Com uma invasão planejada há semanas através das redes sociais, grupos golpistas incitavam a um golpe de Estado no país através da ocupação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
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Ministro critica Zema por dizer que governo se vitimizou durante atos golpistas

Paulo Pimenta afirmou que a postura do governante de Minas Gerais "não contribui" para a reconstrução do país

Pimenta se manifestou por meio de sua rede social nesta segunda-feira, 16Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicado 16/01/2023 18:52
Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta (PT), chamou de "insinuações sem base" as declarações dadas pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), nesta segunda-feira, 16.

Zema disse que governo federal pode ter se feito de "vítima" ao fazer "vista grossa" para os atos de vandalismo que depredaram a Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

"Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizessem de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão dizer se foi isso", disse Zema em entrevista à Rádio Gaúcha.

Pimenta afirmou nas redes sociais, que a postura do governante de Minas Gerais "não contribui" para a reconstrução do país.
"Não contribui o governador de um estado importante como MG fazer insinuações sem base, tentando culpar a vítima, com a teoria da conspiração que levou muitos golpistas a ventilar fake news sobre "infiltrados" e coisas desse tipo. Queremos diálogo sério pela reconstrução do Brasil", disse o ministro.
O governador de Minas Gerias criticou ainda a detenção dos golpistas que estavam "se manifestando de forma ordeira".

"Você confundir um cidadão de bem com um depredador é erro gravíssimo. Que se puna essas pessoas que fizeram o vandalismo. Agora, estender isso a esses que estão se manifestando de forma ordeira, é uma situação muito distinta", opinou Zema.
Atos golpistas
Os atos em Brasília deixaram um rastro de destruição ao vandalizar o patrimônio público, artístico, histórico e arquitetônico brasileiro. Com uma invasão planejada há semanas através das redes sociais, grupos golpistas incitavam a um golpe de Estado no país através da ocupação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
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