Publicado 18/02/2023 08:30
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, afirmou nesta sexta, 17, que é preciso concluir a apuração sobre a possibilidade de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) antes de decidir divulgar o documento, ou manter o sigilo de 100 anos imposto pelo governo passado. O prazo para essa análise vai até o dia 13 de março.
Como revelou o Estadão, a CGU está investigando se houve algum tipo de adulteração no cartão de vacinação virtual de Bolsonaro. Segundo a reportagem apurou, o processo apura se houve inserção ou mesmo retirada de dados do cartão do ex-presidente.
Carvalho disse que existe no sistema do Ministério da Saúde um registro de vacinação de Bolsonaro contra covid-19 no dia 19 de julho de 2021 na UBS do Parque Peruche, em São Paulo. "Esse registro existe. Esse registro, se ele está no ofício da CGU, eu não tenho como negar", afirmou o ministro em entrevista à "CNN Brasil".
Bolsonaro disse não ter se vacinado contra a covid-19. Ele impôs sigilo de um século sobre o documento e alegou privacidade. Durante a pandemia, o então presidente questionou a eficácia da vacina e desestimulou a imunização.
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