Ricardo Cappelli, chefe interino do GSIWALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Publicado 21/04/2023 07:33 | Atualizado 21/04/2023 07:35
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O chefe interino do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Ricardo Cappelli, afirmou na quinta-feira, 20, que respondeu a todas as perguntas realizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em relação ao 8 de janeiro. O magistrado do STF queria detalhes sobre a identificação dos servidores que apareçam nos vídeos divulgados pela CNN Brasil na última quarta, 19.

"Acabei de responder aos questionamentos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, acerca da identificação dos servidores que aparecem nas imagens divulgadas ontem", escreveu Cappelli no seu perfil no Twitter.

O novo chefe da pasta também contou aos seus seguidores que irá acelerar a sindicância que está sendo feita no Gabinete de Segurança Institucional. O objetivo principal do governo é identificar os militares que participaram efetivamente do ato terrorista de 8 de janeiro.

Cappelli precisou informar quem são todos os servidores civis e militares que foram flagrados nos vídeos após decisão do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado ainda questionou quais ações o Planalto tomou em relação aos suspeitos.
Moraes determinou que a Polícia Federal escute nesta sexta, 21, o ex-ministro do GSI Gonçalves Dias para entender melhor as imagens em que ele aparece na manifestação golpista de 8 de janeiro.

Gonçalves Dias e o depoimento
O general é acusado de conveniência com os acusados de depredarem o Palácio do Planalto, pois estava no local quando os golpistas ocupavam o terceiro andar.
"Na data de hoje, a imprensa veiculou gravíssimas imagens que indicam a atuação incompetente das autoridades responsáveis pela segurança interna do Palácio do Planalto, inclusive com a ilícita e conivente omissão de diversos agentes do GSI", diz trecho da decisão de Moraes tomada na quarta e tornada pública somente na quinta.
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