Viaturas e uniformes de policiais em São Paulo possuem câmerasRovena Rosa/Agência Brasil
Publicado 01/08/2023 12:29
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São Paulo - Subiu para 12 o número de mortes confirmadas na operação policial no Guarujá feita no último fim de semana, após a morte do PM Patrick Bastos Reis, na quinta-feira (27). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).
Inicialmente o balanço oficial era de 10 mortos, mas o ouvidor da Polícia Militar, Claudio Silva, já havia confirmado a possibilidade de mais duas mortes serem incluídas no balanço oficial.
A operação tinha o intuito de prender o principal suspeito pela morte do PM, Erickson David da Silva. Ele, que era considerado como um 'sniper' do tráfico, chegou a gravar um vídeo pedindo para que a 'matança' parasse, citando nominalmente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL).
Além de Erickson, outras 32 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte do policial ou com o crime organizado da região. Armas e drogas foram apreendidas.
Confira o posicionamento da SSP
''A Operação Escudo para repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado segue em curso na Baixada Santista. 32 suspeitos já foram presos e 20,3 quilos de drogas e 11 armas apreendidas. Doze suspeitos morreram ao entrarem em confronto com as forças de segurança desde o início da operação. Por determinação da SSP, todos os casos são investigação pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM). As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso e estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM''.
Denúncias de tortura
Existem algumas denúncias de tortura envolvendo a Operação Escudo, incluindo uma de um pai que segurava seu filho e foi arrastado de sua casa para ser morto em um mangue próximo à residência, no bairro Conceiçãozinha.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar de São Paulo e a Secretaria de Segurança Pública do estado para entender o que os órgãos fariam para coibir e punir os responsáveis por esses atos, mas não obteve resposta até o momento desta publicação.
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