Publicado 16/11/2023 14:27 | Atualizado 16/11/2023 14:33
Rio - O corpo de Paulo Hesse, conhecido por seu trabalho nas novelas "O Cravo e a Rosa" (2000) e "Paraíso Tropical" (2007), foi sepultado no Cemitério da Paz, localizado no Morumbi, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (16). O velório do artista, que morreu aos 81 anos, nesta terça-feira, aconteceu horas antes. A causa do falecimento não foi informada.
Nas redes sociais, vários famosos se despediram do artista nesta quarta. "Adeus, querido Paulo Hesse", publicou a atriz Cléo Ventura. "Vá em paz, querido! Viva Paulo Hesse", escreveu Barbara Bruno.
Ao DIA, Barbara também lamentou a morte de Paulo. "Soube (da morte) através do post da Cléo Ventura e fiquei bastante tocada pela partida do Paulo que conheço de longa data. Ele foi um ator com muita energia e características muito próprias, o que fez com que não passasse despercebido nas suas participações tanto no teatro quanto na TV. Um amigo querido e sempre participativo no seu rol de conhecimento (estava sempre atuante quando percebia que que alguém estava com algum problema). Adorava um jogo de buraco (podia ser tranca também) seja na casa de amigos ou intervalo das gravações! Só lembranças boas do Paulo".
No Instagram, Tássia Camargo homenageou o veterano. "Amigos, cheguei na madrugada de hoje do trabalho. Soube que o grande amigo e actor Paulo Hesse partiu ontem. Trabalhamos juntos na minissérie "Rabo de Saia", na novela "Selva de Pedra" e a última juntos na novela "O cravo e a rosa". O Paulinho foi um grande amigo e actor. Dono de uma voz inconfundível", afirmou.
"Certa vez, há muitos anos, a "imprensa" divulgava a sua morte e rimos muito disso porque lhe contei que tinha chorado desesperadamente. Como gostava que hoje também fosse FAKE NEWS, mas não. O Hesse partiu. Os meus sentimentos aos familiares, amigos em comum e fãs. Descanse em paz meu amigo, obrigada por tudo e até já para aquele abraço", concluiu.
A partir do próximo dia 27, o público vai poder conferir mais uma vez o trabalho e Paulo na novela "Paraíso Tropical", que será reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo". No folhetim de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, o ator deu vida ao personagem Laranjeira. A última novela de Paulo foi "Água na Boca" (2008), da Band, onde interpretou Abílio.
Trajetória
Paulo César Boeta nasceu no 1 de abril de 1942, em Caçapava, município de São Paulo. Seu primeiro trabalho no teatro foi na peça "Antígona", em 1966. A estreia do artista em televisão foi em 1973 na novela "Venha Ver o Sol na Estrada", da Record TV.
Já na extinta TV Tupi, ele atuou em "O Machão" (1974), "O Sheik de Ipanema" (1975), "Cinderela 77" (1977) e "Salário Mínimo" (1978). Em 1980, na Band, fez uma parceria com Dercy Gonçalves no folhetim "Dulcinéa Vai à Guerra". Ele também teve passagens pelo SBT e TV Cultura.
Entre os trabalhos de Paulo na TV Globo estão: "Carga Pesada" (1979), "Rabo-de-Saia" (1984), as novelas "Selva de Pedra" (1986), "Éramos Seis" (1994), "O Cravo e a Rosa" (2000), em que interpretou o delegado Sansão, "Desejos de Mulher" (2002) e "Paraíso Tropical" (2007).
No cinema, o ator estrelou "Livre Sol" (1972), "O Signo de Escorpião" (1974), "O Ibraim do Subúrbio" (1976), "Damas do Prazer" (1978), "O Homem do Pau-Brasil" (1982), "O Baiano Fantasma" (1984), "Sonhos tropicais" (2001) e "Bellini e a Esfinge" (2001).
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